Feira de Trocas Da Região do Novo Igarapé
Contamos com sua participação e incentivo aos alunos e Pais desta escola.
A feira de trocas conhecidas também como escambo é prática muito antiga na história da humanidade - ou você pensa que os homens da caverna usavam esse papelzinho que chamamos pelo nome “real”? muito bem... muita das vezes nos esquecemos, mas isso é realmente fato concreto – mas é outro fato também que as feiras de troca vem conquistando cada vez mais espaço em todo o Brasil.
Uma proposta de atividade na escola local é justamente ela: a Feira de Trocas. Esta é uma prática que permite trabalhar várias questões com os alunos: desde solidariedade a consumismo; reaproveitamento e viver sustentavelmente, sobre a economia e como lidar com o dinheiro dentre outros fatores.
Uma sapato , uma roupa, um livro, Cd, bolsa, LP, brinquedos, coleções, fotografia, planta que por algum motivo, razão ou circunstância não quer mais ou, simplesmente, deseja trocar por outro item, podem ser a moeda para adquirir aquele vinil que procurava há anos ou aquela camisa ou calça toda “estilosa”!
É um momento no qual o dinheiro não tem tanta (ou quase nenhuma) importância. Inclusive, algumas pessoas trocam objetos por serviços: o rapaz que desenha muito bem troca uma caricatura da pessoa por um calçado; um sapateiro que, em troca de algo que interessou, conserta o calçado de quem efetuou a troca, um estudante que corrige monografias e troca este serviço por uma camiseta e assim vai dando fôlego a feira de troca...
Pode-se trabalhar a história do escambo e como os humanos viviam antes da existência do dinheiro e o que fez este surgir; pode ser um momento de unir a escola à comunidade, promovendo uma ligação entre estas duas instâncias, enriquecendo as duas; pode-se trabalhar questões como o reaproveitamento e o problema do lixo; propor atividades extracurriculares para serem apresentadas neste momento; discutir valores, como o consumismo e egoísmo; dar uma excelente aula de História/Geografia sobre o capitalismo; promover um momento no qual o aluno pode treinar habilidades, tais como argumentação e negociação; discutir acerca do quanto se gasta em termos de energia, água, etc., para que cada produto seja feito; refletir como este ato da troca permite prolongar a vida útil do que se foi trocado, uma vez que este poderia ser, simplesmente, descartado, etc.
Há muitos sites contendo informações e experiências acerca da temática e há diversos enfoques a serem dados no evento (alguns já citados aqui). Muitos trabalhos como este são relatados de forma empolgante pelos participantes, que sempre esperam pela próxima edição do evento!
Nilton Alves